Meu canal no Youtube tem a finalidade primeira de discutir a liberdade de expressão. Sendo assim, eu deveria engrossar fileiras para defender o direito do senhor Gleen Greenwald em publicar suas inserções no site The Intercept, que é um canal virulento de comunicação e de deturpação da realidade.
Mas, principalmente, de agressão aos mais elementares direitos do indivíduo. Um deles: o direito à privacidade. Eis aí o grande impasse entre mim e o Intercept. Entre mim e Greenwald. Ouvi dizer que ele havia ganho um Pulitzer e um Oscar pela produção de um documentário sobre ataques virtuais.
No meu ponto de vista, o jornalista americano é o exemplo personificado da famosa (e clássica) afirmação de Friedrich Nietzsche (Para Além do Bem e do Mal). Disse (ou escreveu) ele: “Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não se tornar também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.”
De tanto lidar com os hackers, Greenwald pode ter se transformado num deles, o que é lamentável. Para mim, não existe nenhuma dúvida sobre sua atitude criminosa em relação a Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Já pensou se o procurador está dialogando com sua esposa e falando sobre intimidades inerentes apenas ao casal?
Vou dar aqui um exemplo exagerado, mas possível: Já pensou se um desses caras tem uma amante e está marcando um local para se encontrar? Pode ser que esteja com uma doença qualquer, que não seja do conhecimento público e nem o mesmo queira expor, então ele trata apenas com seus familiares mais próximos – pessoalmente, por telefone ou através dos aplicativos. Ou então que esteja discutindo questões familiares e que nada digam respeito ao interesse público?! Etc.
Quer dizer, são muitas as possibilidades. O que digo é que em qualquer hipótese, o que é público deve se ater à esfera do interesse coletivo. Só quem tem autorização para manipular esse tipo de informação é o poder público – por conta da responsabilidade inerente e da segurança jurídica. O que Greenwald fez e continua fazendo sob os aplausos do “estado paralelo” formado pelo PT e pelas esquerdas brasileiras (como sempre desde que essas inutilidades surgiram e se organizaram) é crime.
Está no artigo 154-A do Código Penal brasileiro – a famosa Lei 12.737/2012, apelidada como “Lei Carolina Dieckmann”, que dispõe sobre a “tipificação criminal de delitos informáticos.” Como jornalista já fui muitas vezes processado, e algumas vezes acusado publicamente de “mentiroso” pelos asquerosos do PT e seus asseclas covardes que só sabem esbravejar por trás da grande rede, no anonimato das personalidades Fake ou então quando se juntam em bandos nas tais manifestações de que tomam parte ou organizam.
Nesse momento, são todos valentes que só vendo. Mas quando estão sozinhos, aí se tornam elementos frágeis, vulneráveis, medrosos até. Faça o teste você também. Mas, voltando ao tema. Como jornalista sou brutalmente perseguido por essa gente ao longo de muito tempo. Já fui grampeado, vigiado, fotografado. Já fui vítima de adulteração (com toscas montagens) em minhas falas públicas. Minha casa já foi alvo de foguetões, disparos.
Minha família já foi agredida com direito a versão mentirosa de malandros pagos por prefeituras geridas pelo partido da maracutaia tentando emplacar uma versão contrária – para a eterna coisa da vitimização. Mas nunca fui condenado nem apanhado em qualquer situação esdrúxula simplesmente porque entendo que a lei deve ser cumprida. Tenho meu lado e minha preferência política e partidária, até porque exerci mandatos de vereador em minha cidade (Altos-PI).
Mas no jornalismo é preciso saber realmente separar o joio do trigo. O jornalista pode ter lado, preferência, partido etc. Mas a notícia não. Ela tem que ser isenta, imparcial, seja que nome se queira dar. É preciso oferecer espaço para as diversas manifestações, para que todos os lados possam falar na mencionada matéria.
Nas veiculações de The Intercept, pergunto: onde estão as falas de Moro, Dallagnol e outros mais se defendendo? Que conversa é essa de que o PT é dono da verdade? E agora mais essa, um reles bandido virtual guindado à condição de celebridade número um do estado paralelo quando deveriam ser tratados apenas como mercenários e bandoleiros. O jornalismo da vida real não pode se dar ao luxo de mancomunar com o abismo. Digo mais. Só que depois. Abraços e até. (TR)
Posterior aos fatos – Lembre-me de falar depois sobre um elemento chamado Walter Durant. Algo assim. Também sobre esse cara e o Gulag russo. Avante.
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