quarta-feira, 12 de junho de 2019

Cerco da legalidade se fecha contra Gleen Greenwald, o suposto jornalista que invade perfis de brasileiros

A situação está se agravando cada vez mais para os lados de Gleen Greenwald e sua trupe de invasores da privacidade alheia. O suposto jornalista americano de quem se diz estar a serviço de Vladimir Putin pode ter falsificado o conteúdo das conversas captadas no aplicativo Telegram entre o então juiz Sérgio Moro e o procurador federal Deltan Dallagnol. Mais que isso: ele também pode ter invadido diálogos de outros membros da força tarefa Lava Jato, da Justiça Federal, destinada a combater a alta corrupção do país. Numa demonstração inequívoca de aliança com o crime e com o que há de mais espúrio na política brasileira, Greenwald e seu marido brasileiro, o deputado federal do PSOL, David Miranda, herdeiro do mandato de Jean Wyllys, se contradisse em declarações concedidas a uma emissora de tevê ao longo desta semana. Ele disse que tinha de proteger sua fonte que seria anônima. Foi apanhado no contrapé porque não se tem conhecimento sobre uma fonte anônima. Como se vai então protegê-la? Em 2004, no começo das gestões petistas no Brasil, o jornalista americano Larry Rother foi expulso do Brasil porque citou em matéria de sua autoria que o então presidente e hoje condenado Lula era apegado a uma cachacinha. De vez em quando tomava umas e outras. E não me venha dizer que não se pode escrever que um presidente que vive bêbado não tem condições de governar. Lula é uma prova mais do que viva de tudo isso. Em 12 de maio de 2004, o site Terra publicou a seguinte matéria: “A chefe da Associação de Correspondentes Internacionais, Veronica Goyzueta, criticou, em reportagem publicada no jornal The Washington Post, a decisão do governo federal de expulsar do Brasil o correspondente do New York TimesLarry Rohter. Jornais da Inglaterra, Espanha e Argentina também repercutiram o caso nas edições de hoje. Segundo Goyzueta, funcionária do jornal espanhol ABC, este ‘é um caso de censura e perseguição de um governo democrático’. ‘E de um governo formado por pessoas que sofreram perseguição’, ressaltou.” Prossegue a matéria: “Já o secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas, Aidan White, disse à BBC Brasil que foi com ‘grande decepção’ que a organização recebeu a notícia do cancelamento do visto de Rohter. ‘Havia grandes esperanças de que o novo governo brasileiro fosse mais aberto’, afirmou White. ‘Foi uma atitude injustificável, pois críticas desse tipo fazem parte do mundo democrático.’ White disse que vai consultar os representantes da Federação no Brasil para poder fazer um pronunciamento oficial.”  Os criminosos desde cedo começaram a arregaçar suas mangas em direção ao arbítrio e à impostura. Muitos não se aperceberam. Fiz matérias e editoriais e isso me rendeu muita perseguição por parte do PT e de seus acólitos. Sigo firme na caminhada esperando sinceramente que este imenso país consiga se livrar dessa mazela partidária chamada PT. E também de uma boa parte da esquerda. Mas, claro, não pelos mesmos métodos. É preciso agir na base da transparência e da legalidade. (TR)

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