quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

O caso Andreza Matais, demitida do Estadão - Fui demitido em várias oportunidades por razões parecidas; e outros jornalistas também


"As pessoas estão pouco se lixando para qualquer imbecil, como eu, que fica esperneando pelo direito de ter opinião."

Li a notícia sobre a demissão de Andreza Matais e me bateu uma tristeza profunda. Foi ela quem denunciou a presença da "dama do tráfico" nos altos escalões do governo Lula (PT), recebendo todo o apoio das mais expressivas autoridades do Planalto.

Em verdade, Luciane Barbosa aparece em fotos com Guilherme Boulos e André Janones, deputados da base de Lula e que defendem movimentos em defesa de direitos dos presos. O marido dela é traficante e homicidade. Uma excelente pessoa, na visão da esquerda.


A jornalista Andreza Matais, demitida por cumprir seu papel de jornalista

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Tem mais.

Informa notícia do site Terra: "Ministério dos Direitos Humanos pagou passagens e diárias para integrante do Comando Vermelho. Luciane Barbosa, a 'dama do tráfico amazonense', esteve em Brasília no início de novembro para participar de evento da pasta. Ministério dos Direitos Humanos diz que ela foi indicada por comitê estadual, que tem autonomia orçamentária e administrativa."

Ou seja, receber a mulher não foi suficiente. Era preciso também pagar passagens e hospedagem.

Mas tudo bem. Estamos no país do Amor. E onde o Amor vence todo tipo de absurdo é tolerado.

Lembrei de minha própria condição de jornalista. Exilado em meu próprio estado. Cancelado por determinação de esquerdistas de alto coturno.


Guilherme Boulos recebe a "dama do tráfico" em seu gabinete (Luciane Barbosa à direita)


Luciane Barbosa também foi recebida por André Janones, que se apresenta como deputado de Lula

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Desde 2016 que não posso ser admitido em nenhum veículo de imprensa do Piauí. Tudo porque os petistas, no poder, não gostam de mim. Acham que sou anti-petista. E daí?

Não vivemos num país livre? Não é democrático o regime? Sendo assim, posso escolher que partido devo seguir. E aquele que não devo. Que partido devo gostar. E aquele que devo detestar.

No caso, fiz minha escolha. E não me arrependo.

Mas ninguém se importa comigo. Nem com o que eu penso. As pessoas estão pouco se lixando para qualquer imbecil, como eu, que fica esperneando pelo direito de ter opinião. Quem quer saber da liberdade de opinião? As pessoas parecem felizes demais para se importarem com o que os outros pensam ou têm a dizer.

Vejo, todos os dias, notícias sobre demissões de jornalistas que foram afastados dos seus empregos por terem publicados matérias que desagradaram o PT em nível nacional. A maior organização criminosa do mundo, em atividade, segundo a Procuradoria Geral da República. E está demonstrado que expande seus tentáculos de forma terrível, suprimindo todas as nossas liberdades.

Para além do que foi prenunciado por este ou aquele candidato em eleições anteriores, vivemos realmente num "estado petista". O PT não apena está no governo. Está no poder. É o poder. É o estado.

Luís XIV: "O Estado sou eu."

Lula: "O Brasil sou eu."

Andreza Matais perdeu seu emprego nesta quarta-feira. Eu, perdi vários empregos há vários anos. E tive que mudar completamente minha rotina de trabalho, e de sobrevivência, para poder garantir o sustento da minha família.

O petista não se conforma em simplesmente apresentar questionamentos ou argumentar contra as críticas, quando possível. Geralmente todos que os criticam têm razão. Eles só descansam quando lhe destroem completamente. 

Felizmente, ainda é possível resistir. Mas até quando?


Veja aqui a matéria sobre a demissão de Andreza Matais


(Toni Rodrigues)

Jornalista que denunciou presença de "dama do tráfico" no Ministério da Justiça é demitida do Estado de São Paulo


Jornalista Andreza Matais demitida após desagradar o PT e ser denunciada


O Estadão promoveu demissões na direção e no setor editorial de sua sucursal em Brasília. O jornal dispensou Andreza Matais, chefe da sucursal e editora-executiva de Política, e o jornalista e escritor Leonêncio Nossa, que atuava como editor de Especiais do Estadão.

Matais chegou ao Estadão em 2013, e estava há mais de dez anos no jornal. Antes do Estadão, trabalhou na sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo. Ao longo da carreira, recebeu diversos prêmios por seu trabalho. Pela Folha, fez parte da equipe que produziu a premiada série de reportagens que acabaram levando à queda do então ministro da Casa Civil Antonio Palocci, em 2011, no início do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Também foi responsável pelo furo do caso da refinaria da Petrobras em Pasadena. Em mensagem aos colegas de redação, atribuiu sua demissão a uma “mudança na política do jornal”.

“Pessoal, tudo bem com todos? O jornal decidiu por uma mudança na política e isso inclui minha saída da empresa. Agradeço aos coordenadores e aos repórteres pela entrega, confiança e tamanho talento. Foi um privilégio ter convivido com cada um de vocês. Vou levar comigo as trocas que tive com cada um de vocês. Um grande beijo e sigo acompanhando agora como leitora o trabalho incrível dessa turma”, diz a mensagem.

Recentemente, Matais envolveu-se em uma série de polêmicas. No final do ano passado, a jornalista foi denunciada no Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT-DF) por ter supostamente coagido repórteres recém-contratados a produzir matéria associando o ministro da Justiça Flávio Dino a uma mulher conhecida como “dama do tráfico do Amazonas”.

Em outubro do ano passado, Matais publicou uma reportagem com o título Lula atuou em operação para banco emprestar US$ 1 bilhão à Argentina e barrar avanço de Javier Milei.


Fonte: Portal dos Jornalistas

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Grevistas da Uespi mandam carta a Lula e pedem socorro contra Rafael Fonteles

Servidores da Uespi iniciaram greve no início de janeiro (Foto/Reprodução)


Professores grevistas da Uespi (Universidade Estadual do Piauí) mandaram uma carta ao presidente Lula (PT) denunciando a intransigência do governador do Piauí, Rafael Fonteles (mesmo partido). O documento de duas laudas relaciona uma série de absurdos praticados pelo chefe do Executivo e conta a história de uma professora, em particular, que teve 40% dos seus proventos descontados. A carta é assinada pela professora Lucineide Barros.

“Hoje, permita-nos apresentar-lhe um caso emblemático que personifica os desafios enfrentados por muitos brasileiros”, assinala a carta a Lula. ”Trata-se da história da pedagoga Lorena, uma dedicada professora universitária de lES pública estadual, mãe solteira e sindicalista, que, apesar das adversidades, desempenha um papel fundamental na formação dos futuros educadores da nossa pátria. A professora Lorena é docente da UESPI, não é apenas uma educadora; ela é a personificação do espírito resiliente dos/as trabalhadores/as que, diariamente, contribuem para a construção do Brasil que todos/as/es almejamos.”

“Além de contribuir na formação dos/as jovens, ela é a única provedora de uma família composta por dois filhos: um de 11 meses, outro de 12 anos e uma mãe idosa, uma ex-empregada doméstica. Recentemente, junto com outros 63 professores, Lorena sofreu um desconto de 40% em seu salário líquido ação truculenta realizada pelo governador do Estado do Piauí (mesmo a greve sendo considerada legal conforme despacho do Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado Dr Agrimar)”, segue o documento. 

Diz mais: “Esta ação representa uma punição severa contra os/as docentes da Uespi por reivindicar seus justos direitos a um reajuste justo a categoria docente da Uespi que atualmente se encontra em uma forte greve em todo o Estado, mas sem negociação, que acumulam perdas salariais há mais de dez anos, correspondendo hoje a 68% de defasagem, contando com 10 anos sem reajuste salarial, enquanto garantiu por projeto lei (Nº 188), antes mesmo de assumir o cargo (em dezembro de 2022), o aumento de seu próprio salário em 70% junto com todo seu secretariado e deputados, e só propôs 4% agora em janeiro de 2024 para os/as docentes, uma verdadeira desvalorização da carreira e remuneração próprios de governos antidemocráticos.”

A imprensa segue em silêncio.


ACESSE A ÍNTEGRA DA CARTA AQUI

sábado, 27 de janeiro de 2024

Anita arregou e se recusa a criticar Lula // Bolsonaro reage a Alckmin /...

ENTRE REALIDADE E FICÇÃO: AS SEMELHANÇAS SURPREENDENTES ENTRE DR. PESSOA E ODORICO PARAGAÇU

Dr. Pessoa e Odorico Paraguaçu: O que eles têm em comum?

(Foto: Reprodução)

Num cruzamento entre realidade e ficção, os cidadãos de Teresina, capital do Piauí, encontram uma figura política que parece saída diretamente de uma novela clássica da televisão brasileira. O atual prefeito, Dr. Pessoa, tem chamado a atenção pela sua maneira peculiar de administrar a cidade, lembrando os tempos em que o Brasil acompanhava as peripécias de Odorico Paraguaçu, o inesquecível prefeito fictício da cidade de Sucupira, na Bahia, da novela O Bem Amado, escrita por Dias Gomes. As semelhanças entre essas duas figuras são mais do que meramente superficiais; há algo intrinsecamente familiar entre os dois que tem intrigado os observadores políticos e os cidadãos de Teresina.

Desde sua posse, Dr. Pessoa tem surpreendido a todos com seu jeito excêntrico e suas ações que muitas vezes beiram o surreal. Assim como Odorico Paraguaçu, ele parece viver em seu próprio mundo, onde decisões inusitadas e discursos confusos são uma constante. Não é incomum encontrar Dr. Pessoa envolto em situações inusitadas, às vezes lembrando as trapalhadas de Odorico, que também sempre tinha um jeito peculiar de visualizar os problemas da cidade fictícia de Sucupira - e simplesmente não resolvê-los, criando situações ainda mais embaraçosas.

Outra semelhança notável entre os dois é a habilidade retórica. Odorico Paraguaçu, na novela de Dias Gomes, era conhecido por seus discursos frequentes e, ao mesmo tempo, confusos, que muitas vezes surpreendiam e confundiam os habitantes de Sucupira. Dr. Pessoa parece compartilhar essa habilidade. Suas falas em entrevistas e discursos públicos frequentemente deixam a população tanto perplexa quanto embaraçada, lembrando os monólogos intrigantes do prefeito fictício.

Além disso, a busca incessante de Odorico Paraguaçu por uma causa grandiosa, que inicialmente era inaugurar o cemitério da cidade, encontra eco nas ações de Dr. Pessoa, que frequentemente lança iniciativas e projetos que parecem grandiosos e ambiciosos, embora por vezes careçam de fundamentos sólidos. Podemos citar como exemplo a promessa de criar algo semelhante ao parque de diversões da Disney em Teresina. Ora, ele não consegue nem garantir a manutenção dos poucos parques ecológicos existentes. Também prometeu a transposição das águas do Rio Parnaíba para o Poty a fim de garantir a irrigação na zona rural da capital.

Enquanto alguns podem ver essas semelhanças como meras coincidências, outros consideram que há uma estranha simetria entre esses dois personagens políticos, separados por décadas e realidades nem tão distintas - a real Teresina e a fictícia Sucupira situam-se, ambas, na região Nordeste. Seja como for, Teresina assiste a essa saga com uma mistura de indignação e perplexidade, enquanto Dr. Pessoa continua a deixar sua marca na história da cidade, de uma maneira que, de alguma forma, ecoa as artimanhas e peculiaridades do prefeito de Sucupira, Odorico Paraguaçu.

Mas não se engane. Dr. Pessoa ainda pode surpreender mais. Especialmente diante do quadro em que está sendo colocado. (Toni Rodrigues)