terça-feira, 24 de dezembro de 2019

O Brasil está dando certo, apesar de Lula e cia

Bom saber que o Brasil está dando certo, apesar de Lula, Dilma, Fernando Haddad, José Dirceu, Chico Buarque, Wellington Dias, Martinho da Vila, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandovski, Dias Toffoli, Rosa Weber, Celso de Mello, Marco Aurélio Melo, Felipe Santa Cruz, Assis Carvalho, Rejane Dias, Maria do Rosário, Gleisi Hoffmann, Marina Silva, Ciro Gomes, Cid Gomes, Fernando Henrique Cardoso, pois é, tem mais gente, mais sairia bem complicado mencionar todos aqueles que lutam para o país permaneça no atraso em que foi encontrado em janeiro de 2019.
Bom saber que temos um Natal melhor este ano, com um pouco mais de tranquilidade financeira, com algo a se comemorar, exceto, é claro, pela existência do PT, do PC do B, do PDT, do PSOL, dos demais partidos de esquerda, ou pseudoesquerda, que insistem infelicitar nossa gente alegre, saudável e disposta a trabalhar, desde que não nos roubem as oportunidades.
Bom saber que temos este ano um PIB melhor que o do ano passado, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019 passou de 1,12% para 1,16%. Foi a terceira alta seguida. Já para 2020, a previsão de crescimento do PIB passou de 2,25% para 2,28%. Foi a sétima semana seguida de alta, de acordo com o relatório Focus, que reúne considerações de mais de 100 instituições financeiras.
É a confiança no país que volta a crescer, apesar de todos aqueles personagens lamentáveis, rotundos, pesados, que citamos no começo desse texto. O dólar caiu de R$ 4,15 para R$ 4,10. A previsão para 2020 mantém a tendência de queda. A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, subiu de US$ 75,55 bilhões para US$ 76,10 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas permaneceu em US$ 80 bilhões.
Os crimes acontecem, infelizmente. Houve uma cultura de estímulo ao banditismo durante os 13 anos de permanência do PT no poder. No Piauí, é lamentável a situação em que nos encontramos. É a segurança no breu sob o comando de Fábio Abreu. Mas os indicadores são fortuitos e indicam mudança considerável. Segundo relato do ministro da Justiça, Sérgio Moro, os assaltos a banco reduziram em 40% este ano e os crimes contra a vida caíram em 22%. Houve recorde no combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas.
Apesar dos contras, a luta contra a corrupção. É minha preferência, que tenhamos um país livre dos sanguessugas do dinheiro público. A Operação Lava Jato, atacada por todos os lados, segue firme para garantir punição aos ricos e poderosos. Ao longo de cinco anos, o trabalho dos procuradores no combate à corrupção e à impunidade resultou em 285 condenações. As penas já somam 3.093 anos, 11 meses e 23 dias de prisão.
Segundo o Poder360, as condenações foram resultados de investigações de uma parceria do MPF (Ministério Público Federal) com a PF (Polícia Federal), que deflagraram 60 fases na Lava Jato. As 3 últimas foram realizadas neste ano. Infelizmente, como era previsível, tivemos alguns gols contra: a Rede e o PSOL entraram na justiça para derrubar a medida do presidente Jair Bolsonaro que isenta cobrança do IPVA. Ou seja, querem que o povo continue pagando impostos. Entraram também na justiça para derrubar a medida do presidente que retirou radares móveis das rodovias e ainda contra a multa sobre o uso da cadeirinha para bebês em automóveis. É uma luta que deve se renovar em 2020. #Avante #ToniRodriguesAlémdaNotícia

JORGE TELES FALA SOBRE ECONOMIA E IMPOSTO DE RENDA

GOVERNO INSTIGA O CRIME

POLICIAIS TRUCIDAM FAMÍLIA NA ZONA LESTE

VÍDEO CENSURADO - REVELAÇÕES SOBRE FALSOS ATENTADOS

Não existem problemas insuperáveis - Conheça a história de Benvindo. Por Toni Rodrigues

Não existe problema sem solução. Tudo o que acontece de bom ou ruim depende, essencialmente, das nossas atitudes. Depende da maneira como encaramos as coisas e como nos comportamos frente aos desafios. E não pense que estou tratando sobre retórica.

Não pense que estou fazendo apenas um discurso de motivação, para que você fique imaginando que pode tudo quando, na verdade, suas opções seriam bem limitadas. Na verdade, não podemos tudo. Mas podemos sobre tudo aquilo que nos diz respeito e que nos impede de avançar, de conquistar melhores condições, de vivermos melhor e em plenitude conosco e com aqueles que nos são caros.

Certa feita tive um amigo que me era muito especial. Estudamos juntos a maior parte do antigo científico ou segundo grau, que equivale ao ensino médio de hoje. Na verdade, começamos a estudar juntos ainda no ginásio.

Como se sabe, sou filho adotivo. Adotado por uma senhora que era comerciante bem sucedida, mas que não teve a capacidade suficiente para encarar os rumos da modernidade, a economia como ela se apresenta hoje. Isso aconteceu nos anos setenta e a senhora minha mãe empobreceu muito rapidamente com o fim do milagre brasileiro e com a crise do petróleo no mundo.

Seus ganhos eram razoáveis, mas não eram resultado de nenhum planejamento de longo prazo. De nenhum estudo aprofundado sobre a realidade do mundo, do país, do estado. Por isso, quando surgiu a crise, estados como o nosso entraram em colapso porque dependiam fundamentalmente das verbas da União. E o governo federal não tinha mais dinheiro para nos enviar nem a fundo perdido nem mesmo a título de autorização para financiamento. Muito menos a fundo perdido.

Para completar, foi uma época de grande êxodo. Se nos anos cinqüenta tivemos o chamado êxodo rural, quando pessoas jovens do interior saíram para as grandes cidades, nos anos setenta tivemos êxodos urbanos, com pessoas se mudando de cidades pequenas para grandes cidades. As cidades de grande porte ficaram inchadas e a vida foi se tornando insustentável nesses lugares porque havia gente demais para os empregos, para os espaços, para os hospitais e então cresce a violência de forma avassaladora.

Enquanto isso, as pequenas cidades ficaram inviáveis porque lhes falta a mão-de-obra tão necessária para a sustentação de sua pobre economia. Todos ficamos prejudicados, enfim. Os grandes porque havia gente demais. Os pequenos porque havia gente de menos.

Minha mãe ficou sem alternativa e terminou encerrando suas atividades comerciais e conseguiu viabilizar uma aposentadoria da previdência social. Mesmo assim, nas horas vagas ela fabricava produtos artesanais, a exemplo de doce de caju, licor de jenipapo, sacolés ou dindins e com isso melhorava seus rendimentos. Melhor dizendo, nossos rendimentos.

Nessa época, eu era criança e estava entrando para a adolescência. Foram tempos amargos. Tivemos que fazer grandes adaptações ao nosso modo de vida, nada de sentirmos peninha um dos outro. Nada disso. Minha mãe dizia: temos que lutar. E nós lutamos. E tenho certeza de que, na medida do possível, vencemos. Trabalhando duro e estudando muito, para mudar a realidade.

Se ela tinha se prejudicado por falta de aprofundamento nos estudos, então passei a entender que eu devia trilhar esse caminho e estudar muito e aprender o suficiente para garantir uma sobrevivência digna num meio árido. Fiz isso e tenho orgulho demais do que conquistei.

Bem, voltando ao meu amigo, parte importante nessa história. Éramos carne e unha, andávamos juntos para todo lugar. Em todo momento, a qualquer instante, na escola, nos finais de semana, nas festinhas do bairro, nos encontros com garotas - sempre procurávamos nos apegar a jovens que fossem amigas entre si a fim de não nos apartarmos.

Mas aí aconteceu uma coisa trágica. Meu amigo começou a usar drogas. Sempre estávamos a beber, mas era uma coisa sem apego, pelo menos para mim. Nunca entendi que ele podia se viciar. E foi o que ocorreu, infelizmente. Do vício para a bebida, passou rapidamente para as drogas.

De vez em quando chegava na minha casa com um cigarro de maconha e me oferecia um trago. Uma vez uma professora me disse que é fácil entrar no mundo das drogas, difícil é sair. Discordo completamente. Mais difícil, para quem tem família e apego a convicções, é entrar. Porque se a gente não entra não precisa se preocupar em sair.

Meu amigo entrou e teve muitos problemas. Para começo de conversa, precisava ter dinheiro sempre para comprar o produto. De onde ele tiraria a grana se éramos apenas estudantes? Argumentei com ele que precisávamos de outro destino, não podíamos seguir numa espiral de autodestruição.

A princípio, fez de conta que não me ouviu. Sua mãe sempre me era muito atenciosa. Seu pai e irmãos, igualmente. Mantivemos uma longa amizade. Meu amigo insistia em se autoflagelar através do uso de drogas. Aparecia nas ocasiões mais inóspitas me pedindo dinheiro para comprar maconha.

Dizia abertamente: não vou te enganar, quero dinheiro para isso mesmo. Meus argumentos eram inúteis para ele. Até o dia em que foi esfaqueado numa briga com elementos de rua. Estava desaparecido há várias semanas e seus familiares estavam angustiados. Sua mãe me telefonou na televisão onde eu apresentava programa jornalístico de grande audiência.

Falei com amigos na polícia, em grupos de assistência social. Dei sua descrição, contei sobre seu drama, o vício, que era um sujeito dócil e tinha estudo. Havia concluído o segundo grau e não entrou para a faculdade por causa do seu problema.

O delegado que me atendeu foi bastante solícito e logo encaminhou equipes para proceder a buscas justamente no local onde ele fora visto pela última vez, a Praça Saraiva, no adro da igreja de Nossa Senhora das Dores. Alguns dias depois o delegado me ligou para me dar a notícia.

Ele havia se desentendido com um sujeito na Praça do Liceu — estava morando na rua e dormindo sob marquises, durante a madrugada ou a qualquer hora, fazia suas necessidades em jardins públicos ou terrenos baldios, era uma criatura repudiada pelos comerciantes e residentes — e fora esfaqueado no abdômen.

Levado para o pronto socorro do HGV. Ali, bem cuidado por uma jovem enfermeira, que passou a lhe dispensar especial atenção. Recuperado, voltou para casa. Recebi ligação de agradecimento da sua mãe. Ela me disse que o filho recebera um tratamento digno por causa da minha presença na história. As pessoas gostavam de mim e, conseqüentemente, faziam de tudo para ser agradáveis.

Respondi que não fizera nada, a não ser honrar nossa velha amizade dos tempos de colégio e agradecer pela mesma atenção que sempre recebi dos seus familiares.

Meu amigo começou uma relação com a enfermeira, que entrou em sua vida como um verdadeiro anjo da guarda, dando a ele um novo sentido para existir. Outro dia o reencontrei. Está trabalhando como motorista de ônibus. Convidou-me a ir até sua casa, no bairro Aeroporto. Estive com ele, a esposa e duas filhas lindas.

Neste caso, a solução do problema foi a chegada do amor. Este meu companheiro sempre se julgou um cara sem sorte na vida, sem capacidade para os estudos, por isso não conseguia nenhum relacionamento, nada que o fizesse despertar. Então apareceu Mariângela e Benvindo se sentiu alguém importante e capaz de ressurgir.

Prestou vestibular para a faculdade de matemática e já está bem perto de concluir. Disse a mim que pretende continuar trabalhando como motorista de ônibus. É uma profissão digna. Foi nela que consegui sustentar minha família depois das drogas. E nela pretendo permanecer até quando possível. De fato, não existem problemas sem solução. E nem precisa ser algo grandioso.

Basta uma boa companheira (ou companheiro), alguém que te ame de verdade e que se doe para você, que fazendo isso possa receber também o seu amor e consideração; basta um emprego de verdade, numa empresa que realmente valorize o seu trabalho; basta uma família, um lar.

Benvindo foi salvo pela família e pela descoberta do amor. Sinto-me honrado em ter participado dessa bela história de sofrimento, mas também, e principalmente, de soerguimento. #Avante.



(Toni Rodrigues)

No Nordeste, corrupto é tido como herói

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Itaipava: Walter Faria Presença No Piauí | Toni Rodrigues





Dono da cervejaria Petrópolis recebeu benesses do governo petista no Piauí. Empresário manteve encontro com governador Wellington Dias (PT) durante campanha eleitoral de 2018. Encontro coordenado pelo senador Ciro Nogueira (PP). Empresário pagou R$ 40 milhões em fiança para permanecer em liberdade. Investigações avançam e podem comprometer seriamente a gestão do petista no Piauí.

domingo, 8 de dezembro de 2019

O PAREDÃO DE WELLINGTON DIAS - FIDEL CASTRO ENSINA

O desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar, do TJPI, determinou que a Assembleia não inicie amanhã a votação do projeto que transfere para a previdência geral os servidores do estado contratados antes da Constituição de 1988. Wellington Dias quer sacanear com os servidores e colocar contra eles a responsabilidade pela falência do estado, provocada, na verdade, pela incapacidade gerencial e pela corrupção desmedida. Assim é bom demais. O artista de Karnak já conseguiu reduzir a responsabilidade fiscal sobre despesas com pessoal e utilizar-se de recursos de precatórios para finalidades outras, ou seja, cumprimento das despesas correntes. Falta fazer o quê?!! Convocar um paredão?!

Minhas singelas considerações sobre a festa de João Campelo e Joyza

Na noite de sábado, 7 de dezembro, realizou-se a bonita festa de comemoração do aniversário de Joyza Campelo e de seu pai, o vereador João Campelo, na chácara do amigo Rogério Crisóstomo, o Potência.

Uma festa elegante, bem organizada e repleta de atrações, a começar pelo jovem crooner altoense Matheus Raulino, que abriu as apresentações artísticas, seguido pela cantora de forró TatiGirl e sua banda.

No final, excelente apresentação do cantor Almir, do grupo The Fevers, que marcou época com suas canções e mexeu com a maioria do público presente e que curtiu a juventude nos anos 60 e 70.

Em sua fala, Joyza externou um acontecimento lamentável. Em setembro, encaminhou à prefeitura um ofício com solicitação de espaço público, o calçadão da Praça Cônego Honório, para a festa que pretendia realizar.

O pedido foi negado pela prefeita ranzinza e perseguidora Patrícia Leal sob alegação de que faria uma reforma no calçadão naquele mês de outubro. Na verdade, não havia reforma nenhuma. Era só perseguição mesmo, porque João Campelo, o pai de Joyza, faz parte da bancada de oposição na Câmara Municipal.

Joyza disse que ficou profundamente tocada em novembro quando a prefeitura cedeu o calçadão para uma festa a ser realizada por correligionário político. Deixo de citar-lhe o nome porque se trata de sujeito abusado e que adora aparecer à custas dos outros.

Confirmada a perseguição, Joyza então buscou outro espaço. E deveria encaminhar providências judiciais. O espaço público não é de nenhum prefeito nem de seus correligionários. Essa prefeita que aí está já mostrou por demais que não tem compromisso com a sociedade altoense e sim apenas e tão somente com seus grupelhos de bajuladores.

É lamentável que assim seja!

Mas a festa da família Campelo foi irretocável. E aqui quero deixar minhas felicitações também à companheira Mayza Raulino Campelo, esposa do João Campelo e mãe da Joyza. Uma anfitriã sem retoques.

Parabéns a todos. Foi divino. Muito melhor, sem dúvida, do que se tivesse ocorrido no calçadão. Posso garantir que eu, Pedrina, Manuelina, Maria Eduarda, Socorrinha Martins e todos os demais que estavam conosco gostamos por demais.

(Toni Rodrigues)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Podcast_Saiba como protestar contra a reforma da previdência proposta pelo governador do Piauí

No Podcast de hoje, Toni Rodrigues fala novamente sobre a reforma da previdência proposta pelo governo Wellington Dias (PT) e sugere que protestos de servidores sejam feitos em frente ao Karnak e também diante da residência do governador e de seus secretários. O confronto na Assembleia nunca levou a nada - apenas a cenas lamentáveis.

ACESSE AQUI

Bolsonaro ganharia de Lula; e Moro também - pesquisa da revista Veja

Segundo uma pesquisa realizada pela revista Veja e divulgada nesta sexta-feira, 6 de dezembro, se a eleição presidencial fosse hoje o presidente Jair Bolsonaro seria vitorioso com 45% contra 40% de Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e libertado provisoriamente por um ato institucional do STF.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, também seria vitorioso numa provável disputa contra Lula, obtendo 39% contra 33% atribuídos ao presidiário de Garanhuns provisoriamente em liberdade. A revista mandou fazer a pesquisa imaginando que todo o bombardeio do noticiário teria contribuído para abalar o prestígio de Bolsonaro e de seu governo junto ao eleitorado brasileito.

Deu com os burros n'água. Uma constatação elementar em qualquer governo é que não se antecipa campanha eleitoral, ainda por cima com nada menos que dois anos e meio de antecedência. O pleito vai ocorrer apenas em 2022. Fazer pesquisa agora é uma tentativa de esvaziar o governo. Consequentemente, é atuar contra o Brasil. Se o governo não der certo, quem perde somos todos nós.

Ademais, o governo de Bolsonaro tem conquistado muitos avanços importantes. Na economia, por exemplo, verifica-se crescimento de aproximadamente 2%, acima da meta de 1,6% estipulada no começo do ano. Diante disso, verificar o crescimento dos índices de emprego, com a criação de cerca de 1 milhão de novos postos de trabalho ao longo do ano de 2019.

Importante ressaltar outros avanços muito importantes e que ajudam sobremaneira a população pobre. Um deles, a limpeza que se está fazendo em programas sociais, como Bolsa Família, e a instituição de um 13° para o programa. Outra das grandes ações do atual governo é a transparência. Nunca um presidente agiu com tamanha abertura.

Sem contar, outro lado, com a redução de gastos. Foram reduzidos 125 mil cargos na estrutura do governo federal. Mostrado ao país como as ONGs internacionais se organizam para dominar o cenário na Amazônia. Inclusive com patrocínio estrangeiro para incendiar a floresta. O pacote anticrime apresentado ao Congresso é outra medida de grande projeção em favor do Brasil. Antecipar discussões eleitorais é atentar contra tudo isso. (Toni Rodrigues)

COTAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - PRECISAMOS ANALISAR MELHOR ANTES DE CRITICAR

Por Toni Rodrigues
Na grande maioria dos casos, as empresas nem contratam pessoas com deficiência. E não há qualquer fiscalização decente sobre isso. Trata-se de um campo nebuloso e com toda a flexibilização possível. Na prática, quem cumpre a lei das cotas é unicamente o poder público - e olhe lá. Em se tratando do PT do Piauí, nem isso. Com a nova lei, ou contrata ou paga. Defendo uma taxação progressiva, ano a ano, no sentido de gerar obrigação de fato e de direito. Esse negócio aí tá só no papel, pode crer. Muito bom falar ou curtir quando se está à distância. Sei do que estou falando. Vamos fazer uma vistoria nas empresas do Piauí. Somente as grandes, nacionais ou multi, é que adotam a lei, por conta da implicação creditícia.
Não sou politicamente correto, amigo(a). Sou apenas verdadeiro. Essa história de protestar é o que dizem todos. Mas tem que ver se a lei está funcionando de verdade.
Vou colocar um desafio aqui, para as empresas que conhecemos. Quantas pessoas com deficiência você conhece que trabalham no Armazém Paraíba? Na Pintos? Boticário? Livrarias - todas elas? No Teresina Shopping, das lojas ali, conheço apenas a Maccdonald's que emprega pessoa com deficiência. Na loja da Nossa Senhora de Fátima tinha um rapaz que nunca mais vi por lá. E que tal nas óticas? Então? Quantas pessoas com deficiência estão empregadas nessas lojas? Ou é por que o João Claudino está isento da lei? Ou então o Marcos Pintão também está isento? E estão isentos da obrigatoriedade todos aqueles que eu citei? Ora, então tem que contratar. Ou então pagar por não contratar. Sinceramente... é lamentável a resistência contra a austeridade.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Moro ainda acredita que projeto anticrime será melhorado pelo Senado

O ministro Sérgio Moro acredita que o pacote anticrime será melhorado pelo Senado. Será possível?! Após a votação da Câmara, difícil acreditar que nossos parlamentares queiram, realmente, medidas para combater a criminalidade. Falamos também, nesse podcast, sobre a difícil situação do estado do Piauí e os desmandos do governador Wellington Dias (PT). Ouça e deixe suas impressões.

OUÇA AQUI

Deputados mudam projeto de Moro em votação na “calada da noite”

Num projeto votado alta noite, portanto, longe dos holofotes da mídia e da população, os senhores deputados federais votaram e aprovaram por 359 votos a 9 o pacote anticrime. Não aquele proposto pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, no sentido de melhorar a resposta da sociedade aos crimes praticados, mas um projeto miscigenado, que misturou alhos com bugalhos e nos faz até pensar que bife ali na mesa é a mesma coisa que bife à milesanea. Ah, estes deputados brasileiros.

O outro projeto que se mistura e se confunde com o de Moro foi apresentado ainda no ano passado pelo então ministro Alexandre de Moraes, desconsiderado na época, por ser ele membro do governo de Michel Temer, e retomado agora como se fosse um projeto do ministro do STF, Supremo Tribunal Federal. Nada disso. É o mesmo projeto de antes, do então ministro de um governo marcado pela corrupção e pelos altos índices de desaprovação popular. Por que os senhores deputados o revitalizaram? Para afrontar Moro e o presidente Jair Bolsonaro, para afrontar a sociedade e continuar garantindo a impunidade, principalmente de elementos do colarinho branco.

Mantido no projeto original:

- Aumento de 30 anos para 40 anos no tempo máximo de cumprimento da pena de prisão no país;

- Aumento da pena de homicídio simples, se envolver arma de fogo de uso restrito ou proibido, que passará de 6 anos a 20 anos para 12 anos a 30 anos de reclusão;

- Prevê filmar e gravar encontro entre advogados e réus

Foi retirado do projeto original:

- A ampliação do excludente de ilicitude;

- A previsão de prisão após condenação em segunda instância;

- O acordo entre acusado e Justiça para dispensar o julgamento – o chamado plea bargain;

- O fim da audiência de custódia; mantém-se então o privilégio do elemento responsável pelo delito de estabelecer duas versões, uma para a polícia e outra perante o juiz;

O que é o plea bargain:

Em inglês, “plea” quer dizer pedido e "bargain" é um acordo entre duas partes em troca de algo, uma barganha.

Na Justiça, a expressão se refere à confissão de crimes por parte do acusado em troca de uma pena menor.

O instrumento já existe no Código Penal dos Estados Unidos e Moro quer trazer para o Brasil.

ASSISTA NOSSO VÍDEO SOBRE O ASSUNTO.

O projeto aprovado pela Câmara é mais rigoroso contra os condenados por crimes hediondos – cometidos com violência e grande potencial ofensivo. Esses detentos terão restrição às saídas temporárias e à progressão de regime.

Pela medida, matadores dos próprios pais ou filhos não teriam direito à saidinha nas datas respectivas.

REPÓRTER – TONI RODRIGUES

Precisamos reagir contra mais esse abuso de Wellington Dias


O que está fazendo o governador Wellington Dias com a aposentadoria dos servidores públicos do estado do Piauí é o que se pode chamar de aberração administrativa. Pode também ser entendido como aberração jurídica se levarmos em conta o fato de que a lei não pode, e nem deve, retroagir para gerar perdas aos nossos concidadãos.

É o que está acontecendo no caso dos servidores que ingressaram no serviço público piauiense antes do advento da Constituição Federal, em 1988. Somam aproximadamente 40 mil, sendo que 26 mil deles já estão aposentados. O estado conta ainda com cerca de 14 mil funcionários nestas condições.

Através da sua assessoria jurídica, que atua no sentido de subverter a ordem vigente, portanto, implementar a insegurança jurídica, o chefe do Executivo estadual encaminhou ao Supremo Tribunal Federal, onde o seu partido, o PT, mantém uma patota arregimentada, uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental. Explica-se. Em 1992, estes servidores ganharam o direito de permanecer na folha e passaram para a condição de estatutários, devendo o estado responsabilizar-se por sua aposentadoria. Isso porque eles já tinham cinco anos ou mais de serviços quando a Carta Magna fora implementada.

CRIMINALIZAÇÃO DOS SERVIDORES

O governador tenta agora, através da sua ADPF, criminalizar a presença destes servidores na folha de pessoal, colocando sobre eles a responsabilidade pelo déficit da previdência piauiense, cerca de R$ 1 bilhão por ano, quando todos sabemos que o verdadeiro responsável é o próprio governador com sua política de atraso, mentira e corrupção. Sem dúvida, um dos piores governadores do Brasil. Aliás, por conta de gente como ele e seus asseclas ainda não somos, efetivamente, uma pátria livre.

Por meio da Ação mencionada, o governador quer retirar os servidores em questão da folha de aposentadoria do estado e repassá-los para o regime previdenciário da União, em síntese, para a previdência geral. Com isso, diz, o estado poderia se livrar do déficit. Na verdade, o governo de Wellington Dias não tem rumo, é completamente cego de propósitos. Ele já disse isso antes, em outras medidas de arrocho que adotou para justificar seus desmandos. O que nos causa espécie é o silêncio da maioria. Onde estão aqueles que poderiam agir para impedir mais esse absurdo? Sindicalistas, opositores, cidadãos de bem honrados e trabalhadores?

TEM QUE SER COMBATIDO JUDICIALMENTE

A meu ver, a única forma de combater os excessos deste governador é apelando para os seus métodos infames, ou seja, recorrendo à Justiça, mas não com os seus argumentos, que são os argumentos da empulhação, da sacanagem explícita. E sim com a palavra da verdade, mais do que palavras, com exemplos, como diria Santo Antonio, pois: “quando o exemplo fala, a palavra cala.”

E então, vamos permanecer de novo em silêncio e de braços cruzados diante de tamanho descalabro? Não foram estes servidores que nos trouxeram até esta situação falimentar. Esse governador tem que ser afastado por meio de uma medida enérgica, de uma intervenção cidadã, e não apenas na eleição, porque sabemos onde foram parar os recursos que causaram este déficit tremendo nas contas do estado.

(Toni Rodrigues)

VEJA ABAIXO UM EXEMPLO DO VAMPIRISMO DE WELLINGTON DIAS: