A começar pelo fato de que não podemos mais pegar dinheiro emprestado com nenhum banco, seja ele oficial ou privado. Ninguém acredita mais na palavra do governador do estado. Nem nas contas públicas do nosso governo, que está literalmente quebrado. Outro sinal claro. O governador demorou uma eternidade para nomear seu secretariado e ainda não o fez por inteiro. Até hoje existem secretários por serem nomeados. Antes era uma honra ser secretário em seu estado. Hoje é uma vergonha tomar parte nesse governo indecente.
Mas tenho aqui um fato que me levar a tirar certas conclusões sobre a atual administração do estado do Piauí. Final do ano passado, troquei a seguinte mensagem com o promotor de Justiça Fernando Santos: “O que significa essa nota do Ministério da Economia?”, questionei. Ele respondeu: “Fernando Santos: — Secretaria do Tesouro Nacional irá rever a nota quanto à capacidade de pagamento do Estado do Piauí. E com o recálculo devido das despesas com pessoal estouram e o Piauí pode ficar sem empréstimos e repasses voluntários, sem convênio. Vai ter que se reorganizar administrativa e financeiramente.” Simples, direto, sem meias palavras. Estamos literalmente arrebentados. E ainda tem quem duvide.
O pior é um deputado como Cícero Magalhães vir com história de Sérgio Moro. Sua finalidade é clara. Desviar a atenção dos incautos. Venho defendendo há muito tempo que as pessoas, no Piauí, virem a cara para esse mau político que é Wellington Dias. Não serviu como deputado estadual, como deputado federal, como governador nem senador e muito menos como governador de novo. Ano passado defendi seu impeachment. Este ano volto a defender medidas enérgicas sobre ele diante do grande volume de desmandos praticados pelo tal. Imagino que é preciso se fazer uma intervenção federal no governo do Piauí por mais traumático que isso possa parecer. É a única maneira de recuperarmos as contas públicas do governo e redirecionarmos o estado para o caminho do desenvolvimento. E não tem nada de tapetão nisso. Trata-se de salvação. Pura e simplesmente. (Toni Rodrigues)
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