A
situação está se agravando cada vez mais para os lados de Gleen Greenwald e sua
trupe de invasores da privacidade alheia. O suposto jornalista americano de
quem se diz estar a serviço de Vladimir Putin pode ter falsificado o conteúdo
das conversas captadas no aplicativo Telegram entre o então juiz Sérgio Moro e
o procurador federal Deltan Dallagnol. Mais que isso: ele também pode ter
invadido diálogos de outros membros da força tarefa Lava Jato, da Justiça
Federal, destinada a combater a alta corrupção do país. Numa demonstração
inequívoca de aliança com o crime e com o que há de mais espúrio na política
brasileira, Greenwald e seu marido brasileiro, o deputado federal do PSOL, David
Miranda, herdeiro do mandato de Jean Wyllys, se contradisse em declarações
concedidas a uma emissora de tevê ao longo desta semana. Ele disse que tinha de
proteger sua fonte que seria anônima. Foi apanhado no contrapé porque não se
tem conhecimento sobre uma fonte anônima. Como se vai então protegê-la? Em
2004, no começo das gestões petistas no Brasil, o jornalista americano Larry
Rother foi expulso do Brasil porque citou em matéria de sua autoria que o então
presidente e hoje condenado Lula era apegado a uma cachacinha. De vez em quando
tomava umas e outras. E não me venha dizer que não se pode escrever que um
presidente que vive bêbado não tem condições de governar. Lula é uma prova mais
do que viva de tudo isso. Em 12 de maio de 2004, o site Terra publicou a
seguinte matéria: “A chefe da Associação de Correspondentes Internacionais,
Veronica Goyzueta, criticou, em reportagem publicada no jornal The Washington
Post, a decisão do governo federal de expulsar do Brasil o correspondente do
New York TimesLarry Rohter. Jornais da Inglaterra, Espanha e Argentina também
repercutiram o caso nas edições de hoje. Segundo Goyzueta, funcionária do
jornal espanhol ABC, este ‘é um caso de censura e perseguição de um governo
democrático’. ‘E de um governo formado por pessoas que sofreram perseguição’,
ressaltou.” Prossegue a matéria: “Já o secretário-geral da Federação
Internacional de Jornalistas, Aidan White, disse à BBC Brasil que foi com ‘grande
decepção’ que a organização recebeu a notícia do cancelamento do visto de
Rohter. ‘Havia grandes esperanças de que o novo governo brasileiro fosse mais
aberto’, afirmou White. ‘Foi uma atitude injustificável, pois críticas desse
tipo fazem parte do mundo democrático.’ White disse que vai consultar os
representantes da Federação no Brasil para poder fazer um pronunciamento
oficial.” Os criminosos desde cedo
começaram a arregaçar suas mangas em direção ao arbítrio e à impostura. Muitos não
se aperceberam. Fiz matérias e editoriais e isso me rendeu muita perseguição
por parte do PT e de seus acólitos. Sigo firme na caminhada esperando
sinceramente que este imenso país consiga se livrar dessa mazela partidária
chamada PT. E também de uma boa parte da esquerda. Mas, claro, não pelos mesmos
métodos. É preciso agir na base da
transparência e da legalidade. (TR)
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