Grande parte dos meios de comunicação transforma o Brasil
numa espécie de festival do ridículo. Junta os esquerdistas de plantão nas
redações e tenta fazer uma espécie de debate austero. Ocorre que nem sempre
esse tipo de debate é possível. Na maioria das vezes, é prejudicado pela intolerância
dos que seguem o PT, o PSOL, o PC do B e outros monstros partidários da
esquerda. Debater a comunicação brasileira hoje é assumir a incapacidade de
todos nós para entender que o que está em curso não carece de aprofundamento. Salta
aos olhos de toda a gente.
Vejamos o caso do jovem advogado e analista político da
Rádio Jovem Pan, Caio Coppolla. Ele surge como um ser diferenciado em meio a
patuleia de seguidores e militantes disfarçados de jornalistas e radialistas. Inteligente,
articulado, preparado – ele sempre está afiado para a discussão saudável, com
apresentação de argumentos capazes de triturar seus oponentes em campo. Do outro
lado, um locutor de quinta chamado Edgar não sei das quantas, um elemento
intolerante à discussão saudável, vitimista exagerado que se apresenta como
Fefito e uma senhora chamada simplesmente de Paulinha, que não tem o que dizer
e assim apela para o sentimento de piedade dos ouvintes.
Nesta semana, tomamos conhecimento de que Coppolla já não
mais integrará os quadros do programa Morning Show, da Rádio Jovem Pan. A bem
da verdade, o que podemos dizer é que realmente demorou muito a acontecer,
porque ali, naquela bancada, já não se faz jornalismo – e sim militância
política. Já não se faz apresentações ou comentários e sim a defesa aberta de
uma cegueira ideológica que levou o Brasil ao caos econômico e político em que
se encontra atualmente. Mas o que é pior: sem que estas figuras deploráveis apresentem
qualquer proposta para tirar o país da crise que eles mesmos produziram. Não o
pessoal do Morning Show, digo a esquerda de um modo geral.
Se pegarmos todas as divisas a serem produzidas ao longo dos
próximos dez anos, ainda assim não teremos condições de atingir um grau mínimo
de compensação frente aos saques produzidos por essa gente – isso em todos os
campos: política, economia, saúde, educação, cultura e mais. Quem defende esse
tipo de ação criminosa está associado ao crime, não resta a menor dúvida. Não merece
qualquer comentário ou sequer audiência, porque seu objetivo é sempre nos fazer
descer um degrau a mais nessa longa escadaria da intolerância, do ódio aos contrários
e do crime propriamente dito.
Aliás, é uma linha bem tênue que os separa do banimento de
todo e qualquer preceito democrático. Por eles, sequer teríamos democracia,
seríamos um país como Cuba, Venezuela, como o Iraque de Saddam Husseim, onde
eleições existem apenas para sacramentar a permanência de quem já está no
poder. Tanto que numa das eleições de que tomou parte, o senhor Husseim, falecido,
obteve 100% dos votos. Felizmente, nossa gente não é tão ignóbil. Ainda temos uma
chance. (TR)
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