O ex-presidente Lula concedeu mais uma de suas “entrevistas”.
Desta feita, atacou fortemente o governo Jair Bolsonaro e o ministro Sérgio
Moro, da Justiça. Ele disse que Bolsonaro faz um governo sem resultados e que
envergonha o Brasil perante o mundo. A fala de Lula causou espécie entre os
auxiliares diretos da presidência da República. Não seria para menos. Nas suas
declarações, ele disse ainda que a facada contra o presidente Bolsonaro foi
simulada e que nunca viu corte de faca sem sangue.
O primeiro a reagir foi o general Augusto Heleno. Durante solenidade
em Brasília, o ministro da Segurança Institucional disse que Lula é uma vergonha
para o Brasil. “Será que seu câncer foi uma mentira? Será que o câncer de Dilma
Roussef foi uma mentira?”, questionou, demonstrando indignação profunda. Segundo ele, ex-presidente condenado por corrupção deveria pegar prisão perpétua. Outro
a reagir foi o próprio Bolsonaro. Primeiro, afirmou que não deve satisfações a
Lula e que ao invés de conceder entrevistas, na condição de condenado ele
deveria prestar depoimento.
Bolsonaro disse ainda que não reconhece em Lula nenhuma
especialidade para saber especificar uma facada. No seu entender, Lula entende
apenas de cachaça e crime. Falou ainda que o ex-presidente se fosse esfaqueado
não sairia sangue e sim cachaça. O presidente afirmou perante populares e
jornalistas que se fosse necessário naquele momento iria retirar a camisa para
mostrar a agressão de que foi vítima em 6 de setembro passado. Alguém entre os
seus assessores falou que não seria preciso.
Segundo ele, quando uma faca atinge o intestino, que foi o
caso, o sangramento se dá para dentro e não para fora. “Fico bastante emocionado
quando toco nesse assunto porque lembro que nos dias seguintes passei muita dor
e sofrimento, gritando o tempo inteiro, porque não podia ser anestesiado”,
afirmou Bolsonaro. O presidente enfatizou que Lula deve se conformar com sua
situação de condenado, tendo em vistas os crimes por ele praticados e que deve
parar de incitar a população a um constante estado de beligerância. Lula e seus
partidários estão desesperados com a falta do poder. (TR)
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