O mundo não está fazendo nada de interessante. Nem uma
música nova. Nem um poema novo. Nem um filme. Nem um livro. Nem uma série. Nada de novo. Nem de interessante. Não
surgiu nem um grande ator. Nem um grande músico. Nem um Rodolfo Valentino. Nem
um Luiz Gonzaga. Nem um Elvis Presley. Nem um John Lennon. Nem um grande grupo
musical. Nada de The Beatles. Puxa vida. Que canseira. Nada de novo no
horizonte. Tudo cinza. Por isso as pessoas estão cansadas deste horizonte. Parece
até que estamos voltando no tempo. Aos anos 60. Pense bem. Não parece muito
bom.
Nos anos 60, Glauber Rocha trouxe o cinema novo. Trouxe uma
leitura nova para uma arte que muitos já conheciam. E a arte se re-desenha. E muitos
começam a pensar uma nova forma de se rever. E todos começam a se refazer. E agora?
O que acontece?
Isso não é um poema. Nem letra de música catástrofe. Mas poderia
dizer que precisamos de novidade. Precisamos respirar com alegria. De novo com
satisfação. Onde estão nossos líderes. Aqueles que nos faziam sentir tanta
alegria em lutar por ideais. Lula e Temer, sinceramente. Não me faça rir. Wellington
Dias, Ciro Nogueira. Nossa, sei que você tem mais opções para me oferecer. “The
Sounds Of Silence”, na voz de Thor do Disturbed (abaixo) seria uma boa agora. Já estamos
chegando perto das 21 horas e eu juro que gosto de música que me leve ao
limite.
Como se o relógio estivesse chegando a meia noite. Amigo da Notícia,
naqueles anos 70 em que abri os olhos para o mundo ninguém acreditava em mais
nada. As pessoas achavam que a qualquer momento eles iriam apertar o botão e a
gente iria para os ares. É verdade, todo mundo dormia e amanhecia pensando
nisso. Parecia um ritual. A gente rezava todo dia, pensava que não iria acordar
no dia seguinte, e finalmente estamos aqui para ver mais uma crise que achamos
que não vai ter fim.
Eram bombas atômicas em nossos pesadelos, gente que se
desmanchava diante de nós, eu em meus pensamentos ingênuos de criança que lia
muito, e lia tudo, ficava lendo enciclopédias, livros, revistas, jornais,
revistas, quadrinhos, naquele tempos não havia internet, então eu pensava que a
qualquer momento o “fim do mundo aconteceria.” Porém, imaginava que os ets
viriam para nos salvar, porque acreditava também que fazíamos parte de um plano
superior, de um plano da divindade extraterrestre – e jamais deixariam que a
gente acabasse numa poeira cósmica.
Bom, era o que eu pensava. Nos anos 60, uma músiva que o
pessoal ouvia demais era essa (logo abaixo), pensando no fim do mundo, mas eu
nasci depois.
(Toni Rodrigues)
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