quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Algo de novo precisa acontecer, com a máxima urgência; isso, em todas as artes


O mundo não está fazendo nada de interessante. Nem uma música nova. Nem um poema novo. Nem um filme. Nem um livro. Nem uma série. Nada de novo. Nem de interessante. Não surgiu nem um grande ator. Nem um grande músico. Nem um Rodolfo Valentino. Nem um Luiz Gonzaga. Nem um Elvis Presley. Nem um John Lennon. Nem um grande grupo musical. Nada de The Beatles. Puxa vida. Que canseira. Nada de novo no horizonte. Tudo cinza. Por isso as pessoas estão cansadas deste horizonte. Parece até que estamos voltando no tempo. Aos anos 60. Pense bem. Não parece muito bom.

Nos anos 60, Glauber Rocha trouxe o cinema novo. Trouxe uma leitura nova para uma arte que muitos já conheciam. E a arte se re-desenha. E muitos começam a pensar uma nova forma de se rever. E todos começam a se refazer. E agora? O que acontece?

Isso não é um poema. Nem letra de música catástrofe. Mas poderia dizer que precisamos de novidade. Precisamos respirar com alegria. De novo com satisfação. Onde estão nossos líderes. Aqueles que nos faziam sentir tanta alegria em lutar por ideais. Lula e Temer, sinceramente. Não me faça rir. Wellington Dias, Ciro Nogueira. Nossa, sei que você tem mais opções para me oferecer. “The Sounds Of Silence”, na voz de Thor do Disturbed (abaixo) seria uma boa agora. Já estamos chegando perto das 21 horas e eu juro que gosto de música que me leve ao limite.

Como se o relógio estivesse chegando a meia noite. Amigo da Notícia, naqueles anos 70 em que abri os olhos para o mundo ninguém acreditava em mais nada. As pessoas achavam que a qualquer momento eles iriam apertar o botão e a gente iria para os ares. É verdade, todo mundo dormia e amanhecia pensando nisso. Parecia um ritual. A gente rezava todo dia, pensava que não iria acordar no dia seguinte, e finalmente estamos aqui para ver mais uma crise que achamos que não vai ter fim.

Eram bombas atômicas em nossos pesadelos, gente que se desmanchava diante de nós, eu em meus pensamentos ingênuos de criança que lia muito, e lia tudo, ficava lendo enciclopédias, livros, revistas, jornais, revistas, quadrinhos, naquele tempos não havia internet, então eu pensava que a qualquer momento o “fim do mundo aconteceria.” Porém, imaginava que os ets viriam para nos salvar, porque acreditava também que fazíamos parte de um plano superior, de um plano da divindade extraterrestre – e jamais deixariam que a gente acabasse numa poeira cósmica.

Bom, era o que eu pensava. Nos anos 60, uma músiva que o pessoal ouvia demais era essa (logo abaixo), pensando no fim do mundo, mas eu nasci depois.




(Toni Rodrigues)

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