Eurípedes Aguiar iniciou construção do açude grande de Campo Maior em 1919: construção ou reconstrução. Na verdade, existem ali duas estruturas; a primeira foi implantada ainda no século XIX para garantir o abastecimento humano da então vila
Obra iniciada e não realizada pela
prefeitura de Campo Maior na gestão do PT
Crítico e atuante
Eurípedes Clementino de Aguiar era um crítico
da União. Era governador do Piauí, estado de condições razoáveis, que dependia
do governo federal para pouca coisa naquele tempo – começo do século XX. Quando
se queria fazer alguma obra, pedia-se dinheiro ao empresariado – e se pagava
logo em seguida ao término da realização. Euripão, como era mais conhecido,
queria interligar a ferrovia de Pernambuco, que passava por Petrolina, ao
Piauí. Eleito senador, juntou seus esforços aos senadores Pires Rebelo,
Aristides Rocha, Antonino Freire e Mendes Tavares. Mas a revolução de 1930
cassou seu mandato. Getúlio Vargas o tinha na conta de inimigo – o que é uma
vergonha.
Romildo Mafra: no atual governo petista,
em nível estadual, cuida de açudes e barragens
Vamos ao debate
Romildo Mafra é mantido num cargo na
Secretaria de Estado do Meio Ambiente em que se fala sobre conservação de
barragens. Mas não se fala sobre dezenas de antigos açudes que existem nas
cidades e que poderiam ser recuperados para serem usados no apoio ao
abastecimento humano.
Açudes e dejetos
Não consigo entender
como é que naquele tempo antigo, de recursos materiais e tecnológicos muito
mais escassos, se conseguia fazer tanta coisa e hoje, com praticamente tudo a
disposição, não se consegue fazer quase nada. Como exemplo, esses açudes que
foram feitos no século passado e que estão minguando no centro das cidades,
servindo apenas como reservatório para esgotos. Não servem mais nem como
cartões postais. Antes, ao menos eram atrativos como recantos das garças,
embora saibamos que elas também andem atrás de sujeiras. Hoje, são os urubus
que buscam seu alimento nos dejetos ali depositados.
(Toni Rodrigues)
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