terça-feira, 3 de janeiro de 2017

PMDB deve inspirar cuidados a João Henrique Sousa

João Henrique de Almeida Sousa começará uma marcha difícil em 15 de janeiro. Vai andar nas 25 maiores cidades do estado em busca de apoio para ser candidato a governador do Piauí. Sua maior dificuldade será encontrada em seu próprio partido, o PMDB, do qual é vice-presidente regional.

Em 2002, logo que Mão Santa foi cassado do governo, ele contava com apoio de Alberto Silva e ala significativa da agremiação e tentou ser indicado candidato. Não conseguiu, apesar da ampla mobilização de esforços. Lembro-me de um momento em que doutor Alberto foi até o estúdio da TV Meio Norte, eu apresentava o Jornal da Tarde, e me disse que João Henrique era o melhor quadro peemedebista naquele momento para gerenciar o estado – e que se faria justiça ao partido que acabara de sofrer um golpe com a cassação de Mão Santa.

Ora, justo naquele instante Mão Santa estava conspirando para indicar o prefeito de Teresina, Firmino Filho. Juntamente com Marcelo Castro e outras lideranças do partido, o governador cassado foi para a convenção certo de que imporia uma grande vitória contra João Henrique, Alberto e companhia – e assim foi. Depois, Firmino disse um sonoro “não” para todos e foi abraçar o governador Hugo Napoleão, indicando para vice a candidatura do competente jornalista e vereador Fernando Said.

Justificou que não tinha confiança deixar a prefeitura com Marcos Silva, que era seu vice na época. Exatamente porque Alberto Silva estaria do outro lado. Pode ser que agora João Henrique consiga construir uma nova relação com seus partidários. Mas por enquanto a situação ainda não lhe é favorável. O histórico do PMDB inspira outros cuidados

(Toni Rodrigues)

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