domingo, 28 de julho de 2019

SOBRE MERCENÁRIOS E LIBERTADORES - O FIM DA ANCINE


Não consigo entender.
O cinema brasileiro não consegue falar sobre pessoas do bem.
Só fala sobre bandidos.
Sobre elementos do tráfico de drogas.
Sobre ladrões de bancos.
Sobre estupradores.
Sobre policiais assassinos.
Sobre torturadores.
Sobre terroristas.
Aí quando o presidente da república fala em cortar as verbas para a Ancine porque o cinema não dá bons exemplos para a garotada, fica todo mundo pê da vida.
Sinceramente, esse pessoal realmente devia procurar almoço grátis em outro lugar.
Claro que nesse nicho tem muita excitação.
Mas é muita picaretagem reunida.
Quer ver, vamos testar:
- Cidade de Deus.
- Impuros.
- Mariguella.
- 1 contra todos.
- Carcereiros.
Tudo falando sobre bandidos.
Nenhum falando sobre heróis.
E temos muita gente boa por esse Brasilzão de meu Deus.
Posso dar uma dica?
Tenente Simplício de Campo Maior.
Ele pacificou o território piauiense depois da famosa Batalha do Jenipapo.
Está no meu livro SOBRE MERCENÁRIOS E LIBERTADORES.
Daria um excelente filme.
Mas o pessoal vai querer fazer filme é sobre o bandidão Fidié.
Vai querer fazer filme é sobre o assassino Vicentão.
Sobre o mercenário Visconde da Parnaíba.
Depois acontece a Cabanagem e fica todo mundo se perguntando o porquê.
Maria, Valei-me!

Toni Rodrigues

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