Miriam Leitão é uma grande jornalista, não resta dúvida. Mas não tem nada a ver com militância política.
De uns tempos para cá todo mundo decidiu que tinha de fazer política, de qualquer jeito, contra tudo e contra todos – principalmente contra o Brasil, especialmente para defender seus interesses e de suas empresas.
O chamado “Comando Delta” se agita. Está nas páginas de uma revista antiga editada pelos amigos do PT. Por sinal, chamada “Caros Amigos”.
Já expliquei bem essa história. Reúne os grandes empresários, políticos, os mandarins do peço. Enfim, aqueles que detêm o poder econômico e políticos. Contra eles ninguém poder.
A Globo certamente está no meio. Todo mundo se lembra o papelão feito pela Myrian no dia em que Bolsonaro apareceu por lá.
Todo mundo há de se lembrar também o malfeito na noite em que Bolsonaro foi ao Jornal Nacional. Renata e Bonner quase se atropelaram tentando engambelar o cara.
Claro que se deram mal. Nessa história recente de que ele foi censura numa feira de livros o jornalista perguntou ao presidente num café da manhã com a imprensa o que ele achava do assunto – e tal.
Ele respondeu – e acrescentou lá com seu jeito todo peculiar de ser. Pelo menos não é ladrão. Pelo menos fala com jornalistas. Concede entrevista. É de lascar, sinceramente.
Com toda a pilantragem daquele moleque que está preso em Curitiba, essa máfia tem preferência por ele, logicamente. Com ele, a malandragem corre solta. A roubalheira corre solta. Todo mundo pode meter a mão a voltade.
Os bandidos podem impor toque de recolher nas favelas. Os traficantes podem fazer feirão de drogas no meio da rua. Os banqueiros podem aplicar os juros que bem entenderem. O sistema mafioso que impera por aqui desde sempre pode fazer o que bem entende.
Não é à toa que fizeram até um “pacote pró-crime” na Câmara dos Deputados.
Mas realmente essa história de tortura contra Miriam Leitão está muito mal contada. Só falta agora o PT defender. Só falta mesmo isso.
Bem, em todo caso, quem foi torturado tem todo o direito de expor suas marcas. Não resta dúvida.
(Toni Rodrigues)
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