quinta-feira, 30 de maio de 2019

O PAÍS DOS "DESFUNCIONAIS": O PLANO PARA AFUNDAR A ECONOMIA E RETOMAR A POLÍTICA

A política piauiense e brasileira está muito cansativa. Hoje à tarde tive a notícia de que o PIB sofreu uma nova queda e não vai haver reação enquanto as pessoas não se conscientizarem do óbvio. Não tem essa história de união das forças políticas, do governo e do congresso, do judiciário e da igreja. Nada disso. 

O problema do Brasil é um só e se resume naquele salafrário que está insuflando a economia para baixo como um plano terrível para que seu esquema pavoroso volte ao poder na América Latina. Basta ver o que está acontecendo no Brasil inteiro, na Argentina, na Venezuela. Em vários países ao redor do mundo, mas principalmente nesses países de feição latina. É terrível porque somos pessoas que nunca tivemos a oportunidade de aprender por inteiro. 

Temos uma formação cultural deficitária e não admitimos isso. As pessoas não estudam, não aprendem e querem ser aquilo que não são. Tem uma música do cancioneiro popular do país que fala muito bem sobre isso. Chama-se “muito cacique pra pouco índio”, parece que composta pelo Sérgio Sá, algo assim. Não tenho bem certeza e no momento estou distante dos meus livros. Pode ser que na internet se encontre alguma fonte sobre o tema. Todo mundo quer saber demais do que não sabe. 

Mas basta ver que a economia estava em franca ascensão no começo do ano. Primeiro trimestre, tudo beleza, as coisas indo de vento em popa, empresários festejando, políticos entendendo a mensagem e o emprego tornando a acontecer. O dólar estava em queda e a bolsa de valores em alta. De repente, o comando Delta começou a agir, certamente organizado pelos elementos que todos já sabemos muito bem de quem se trata, tendo por trás de tudo aquele que recentemente voltou para detrás das grades. 

Então veja que no dia 8 de abril o dólar estava com uma cotação aproximada de R$ 3,84 em média. Estou falando de média, de lembrança. Confira lá. A bolsa estava cotada em torno de 94 mil pontos (Ibovespa).  Estávamos indo muito bem.  O desemprego em queda. No dia 28, por aí, o tal sujeito deu sua primeira entrevista para sua assessora de imprensa, a Monica Bergamo, da FSP, e para o El País. Então tudo começa a despencar. 

Logo nos primeiros dias de maio a tragédia da economia retorna com força total. Os políticos começam a se “achar”. O presidente do Supremo decreta censura na internet (revista eletrônica Crusoé), as reforma travam no congresso nacional, o presidente e seus filhinhos enlouquecem nas redes sociais, o dólar sobe para R$ 4,10 reais, a bolsa cai estupidamente (chegando a 91.600 – queda aproximada de 0,51%. É uma queda gigantesca para as proporções da nossa economia combalida). Isso já no dia 15 de maio, dias depois da primeira entrevista e da qual se seguiram muitas outras como parte do plano, que tem uma narrativa montada. 

Faz parte também uma tal de namorada (depois falo melhor sobre isso). Quer dizer, são muitas coisas. E tem mais, muito mais. Pode esperar que vem muito mais por aí. Eles conseguem tudo o que pretendem com esse tipo de arapuca. É o que se chama terrorismo virtual, porque não faz parte do mundo real (a mensagem), mas interfere diretamente sobre ele, porque provoca insegurança jurídica e afasta de vez os prováveis investidores e empreendedores. 

Dessa forma, fica muito difícil de se levar o país para diante, ainda mais quando se vê um número enorme de desocupados em plena quinta-feira marchando para lugar nenhum e sem motivo algum, enquanto as pessoas trabalham para tentar sustentar (verdadeiramente) a economia. É um país de funcionais que não funcionais. Deviam ser chamados de “desfuncionais”. (TR)

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