O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), se defendeu das
acusações. Mandou notas que foram melhoradas por seus centenas de assessores na
imprensa do Piauí.
A começar pela própria imprensa, na maioria dos veículos. O
que ele disse? Que não sabia de nada. Colocou a culpa nos empresários
parceiros.
Luis Carlos Magno da Silva foi assessor de seu primeiro
governo. No segundo, foi a mulher de Luis Carlos. Hoje, os dois são empresários
da área de transportes.
Fizeram negócios duvidosos com o governo do PT, de
Wellington Dias. Ajudaram a desviar, segundo a PF, cerca de R$ 51 milhões dos
recursos do transporte escolar de estudantes pobres do Piauí.
A maioria, diga-se de passagem, eleitores do governador
Wellington Dias. O cara é surrupiado e depois vota no surrupiador. Coisas do
Piauí.
Ele disse que não sabia de nada. Que a culpa é dos
empresários que fizeram negócios com o governo. Que ele não tem nada a ver com
essas empresas. Que não podia verificar, antes, a idoneidade das empresas
implicadas.
O cara que não sabe o que se passa na antessala do seu
governo merece ser governador? Tem capacidade para ser governador? Ele não sabe
de nada. Não pode ser governador.
Tudo conversa fiada. O governo tem, sim, que verificar a
idoneidade da empresa com quem vai negociar. Principalmente esse governo que
criou uma lei fajuta exatamente com esse fim, e criou uma relação de empresas
inidôneas.
Mas são qualificadas como inidôneas apenas as empresas que
não aceitam dançar segundo o ritmo de Wellington Dias e sua turma. A nós,
piauienses comuns, resta apenas assistir a esse festival de canalhice e
covardia.
Se muito, podemos dançar um tango argentino. E mais nada.
(Toni Rodrigues)
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