terça-feira, 28 de maio de 2019

AQUI TAMBÉM SE VIVE


De repente, o Brasil ganha nova roupagem. Parece até que nunca estivemos tão perto de Brasília. Ou então Brasília nunca esteve tão perto da gente. O caso é que as coisas centralizam demais no drama do presidente Jair Bolsonaro para aprovar as reformas necessárias para destravar o país.

Tudo por conta dos tantos anos de desmandos dos governos anteriores, especialmente daqueles comandados por Lula e Dilma, do PT. Não se pode esquecer o tosco período de Michel Temer, que foi vice em dois turnos governamentais da ex-presidente Dilma. Fato é que as coisas não andam e quanto mais o tempo passa, mais a gente se liga na capital federal e no desidério de sua excelência.

Com isso, esquecemos de nossos próprios problemas. De nossos governadores, prefeitos, deputados, vereadores. Eles, é claro, acham isso tudo de bom, porque assim podem exceder à vontade. E como podem. Mas para nós outros não tem nada de agradável – está todo mundo de mal a pior, o dólar aumentando, a bolsa caindo, o desemprego disparou de novo e a única notícia boa é que o povo está unido em torno das medidas necessárias e, claro, do governo, que é de todos e não de presidente algum ou de nenhum partido político.

Enfim, precisamos de mais atenção urgente para o Brasil inteiro e não apenas para Brasília, para o Planalto ou para o Congresso Nacional. Afinal de contas, aqui também se vive, como diria uma famosa escritora piauiense.

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