Bom dia, meu caro amigo da noticia. Vamos pensar que você é
um ludovicense e está vindo a Teresina a passeio, passar férias ou então para
um final de semana prolongado, pegou um voo em São Luis e 50 minutos depois
conseguiu desembarcar no aeroporto Petronio Portela.
Horas depois, devidamente acomodado num daqueles hoteis da
avenida Centenário ou na casa de algum parente, o distinto decide se deslocar
até certo ponto turístico. A primeira coisa a fazer era ter solicitado um
folder com informações turísticas no próprio aeroporto, mas por lá nada
parecido encontrou e nem lhe foi oferecido.
Apela-se então para a organização da cidade turística que é Teresina
e segue-se pelas principais ruas e avenidas em direção ao bairro Poty Velho, onde
todo mundo imagina erroneamento que a cidade nasceu. Nada isso. Nem a cidade
nasceu ali nem existem placas indicativas mostrando coisa nenhuma por onde se
deve seguir.
Se você anda de táxi e o taxista é camarada, entao tudo bem,
vai dar tudo certo, chegará rapidamento, questão de alguns minutos apenas,
basta seguir a própria avenida do aeroporto, dobrar a direita, a esquerda,
depois a direita de novo e seguir em frente, terá chegado ao destino que
procura. Se o taxista não for camarada, a coisa muda de figura, e como se
modifica. E se quiser ir para o centro artesanal o negócio assume um lado ainda
mais complexo.
Porque neste caso aí você realmente vai precisar de placas,
mas isso não seria problema numa cidade que se propõe grande. Pelo menos não em
São Luis, Fortaleza, Sergipe... mas em Teresina elas parece artigo de luxo,
simplesmente não são encontradas a conduzir o visitante. Bem, quem anda pela
capital alencarina pode ficar tranquilo.
Se não tiver GPS, é calmamente guiado pela indicação das
placas nos postes. Elas mostram por onde seguir, para onde se quer chegar. Um destino
turístico qualquer, mesmo naquele emaranhado de ruas e avenidas, de uma cidade
que já pode ser considerada bem grande, muito maior do que Teresina. O difícil
é entender por que em nosso estado se gasta esse horror de dinheiro na confecção
exatamente desse artigo de luxo e tal não pode ser encontrado onde deveria
estar.
(Toni Rodrigues)
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